segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Deputado George Hilton se reúne com lideranças regionais do PRB


O deputado George Hilton( Presidente Estadual do PRB/MG) se reuniu sábado, dia 29/01/2011, em Belo Horizonte/MG, com lideranças do PRB, para tratar de assuntos pertinentes ao crescimento e progresso do partido nos municípios mineiros.
Na ocasião o deputado apresentou os ideais do partido, e enfatizou que o partido nasceu à 5 anos para defender a democracia e a liberdade,e ainda que seja um partido novo tem um trabalho forte e atuante, através de seus representantes em todo o Brasil, prova maior desse reconhecimento é ter como presidente de honra o ex- vice-presidente José Alencar.
O deputado focou sobre dados estatísticos quanto ao crescimento do partido, que na Câmara Federal foi de aproximadamente 700%, proporcionalmente sendo o partido que mais cresceu nos últimos tempos.
Os representantes partidários tiveram a oportunidades de se apresentarem aos demais e exporem suas ideias e perspectivas partidárias.
Foram momentos que com certeza servirão para alavancar ainda mais o partido em Minas Gerais.
O ponta pé inicial para novas conquistas!!

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

O JOVEM GILAD SCHALIT



Em visita a Israel fui convidado para visitar uma tenda armada numa Rua de Jerusalém onde uma família está acampada há vários meses como forma de chamar a atenção das autoridades israelenses para o seqüestro de um jovem soldado do exército de Israel por integrantes do Hamas (Movimento de Resistência Islâmica). As primeiras ações armadas do Hamas ocorreram com o início da Primeira Intifada. Inicialmente atacavam rivais palestinos e depois, os militares israelenses. Posteriormente suas ações passaram a ter como alvo tanto os militares como os civis israelenses. Entre abril de 1993 e 2005, o Hamas promoveu atentados suicidas que visavam essencialmente à população civil, a exemplo dos ataques realizados contra o Dizengoff Center, em 1996, e contra a pizzaria Sbarro, em 2001.Em 1989, o movimento sofreu um duro golpe quando Ahmed Yassin foi feito prisioneiro pelo governo israelense. Posteriormente solto em uma troca de prisioneiros, Yassin acabaria sendo morto durante um assassinato seletivo (targeted killing), pela Força Aérea Israelense, em 2004.
Em abril de 2006, o Hamas renunciou publicamente aos ataques suicidas. O último atentado suicida contra Israel reivindicado pelo Hamas foi em janeiro de 2005. Desde então o Hamas passou a realizar ataques com foguetes Qassam contra as cidades israelenses próximas à fronteira, notadamente Sderot, cidade israelense próxima a faixa de Gaza. E é aí que começa o drama da família do soldado Gilad Schalit preso a cinco anos e em poder dos integrantes do braço armado do Hamas que exigem a libertação de 1000 prisioneiros palestinos em poder da Justiça de Israel em troca da libertação do soldado. Os pais do jovem, Sr. Noam e a Sra. Aviva revezam durante dia e noite e são consolados por amigos, visitantes e por todos aqueles que se indignam com esta situação. Não nos cabe discutir as razões porque o governo de Israel não quis até agora negociar a libertação do jovem soldado, mas o fato é que me questiono se fosse este jovem um filho de um oficial do exercito, ou um filho de um integrante do alto escalão do governo ou de membro do Parlamento ou de algum magistrado, como se daria esta negociação? Afinal de contas já são mais de seis meses que esta família convive com a angustia ao imaginar as condições de vida e de supostos maus tratos sofridos por seu filho que nem mesmo a visita de membros da Cruz Vermelha lhe é permitida, numa violação aos direitos humanos consagrada pela Convenção de Genebra que assegura aos prisioneiros de guerra um tratamento civilizado e a garantia de assistência e da integridade física. Não sei quanto tempo ainda vai durar os conflitos entre judeus e palestinos, talvez isto leve muitos anos, mas penso que para aquela família já passou da hora de resolver este impasse, e penso que a ONU deve ser acionada e exigir das autoridades palestinas que não tolerem esta situação e que imediatamente a Cruz vermelha tenha acesso ao jovem soldado e a comprovação “in loco” de seu estado de saúde e de sua integridade física. Faço um apelo aos membros do Hamas para que libertem este jovem. Que o dialogo e que a solução dos impasses entre judeus e palestinos ocorram no âmbito da civilidade e na construção de uma convivência pacifica onde ambos, alcancem seus objetivos e tenham êxito sem que isto cause dor e sofrimento para as famílias.

"O holocausto não é nem nunca será só um momento histórico" DILMA ROUSSEFF

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

VISITA OFICIAL À ISRAEL


O deputado George Hilton foi recebido no parlamento de Israel (KNESSET) pelo deputado Robert Ilatov que é presidente nacional do Israel Beitenu Faction, partido nacionalista político em Israel e faz parte da base de apoio do governo atual. Ilatov também é presidente da Comissão de Assuntos Econômicos e membro da Comissão de Ciência e Tecnologia do Knesset. Durante o encontro os parlamentares discutiram sobre a relação política entre os dois países e a necessidade de estabelecer um intercambio político, cultural e econômico. George Hilton fez uma exposição sobre o acordo de livre-comércio Israel/MERCOSUL que entrou em vigor em meados de 2010 e segundo o brasileiro com o acordo em vigor, podemos aumentar em três vezes o fluxo comercial entre Brasil e Israel até 2015, apoiados na transferência de tecnologia e inovação israelense, áreas em que Israel é referência mundial. O Brasil é o maior parceiro comercial de Israel na América Latina, com uma série de grandes companhias israelenses já exportando ao Brasil. A fabricante de materiais de defesa israelense Elbit Systems é fornecedora da Embraer, a terceira maior fabricante de aeronaves do mundo, enquanto a fabricante de fertilizante Israel Chemicals e a companhia de genéricos agroquímicos MA Industries têm exportações significantes para o Brasil.
Turismo religioso
Segundo Robert Ilatov o Brasil é um parceiro estratégico, sobretudo no turismo religioso sendo o segundo país que mais envia visitantes para a terra santa perdendo apenas para os Estados Unidos, fortalecer os laços de amizade com o Brasil e Israel permitirá que haja um intercambio cultural entre os nossos povos. Finalizando o encontro o deputado George Hilton que é vice-presidente do grupo parlamentar Brasil/Israel fez um convite para que uma delegação de parlamentares israelenses visite o Congresso Nacional brasileiro ainda este ano

ISRAEL UM EXEMPLO PARA A COPA DE 2014


Novos Aparelhos de Segurança Simplificarão a Vida dos Passageiros nos Aeroportos de Israel
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A Autoridade Aeroportuária de Israel prevê que irá começar a testar um método de verificação automática de bagagens, o qual poderá substituir a atual política de questionamento dos passageiros, a fim de determinar o grau de risco que representam.Uma vez que o novo sistema de triagem de bagagens for totalmente implementado, incluirá 16 máquinas de triagem, incluindo 8 máquinas CT. O projeto custará US$ 70 milhões e a General Electric será a executora do projeto.

O sistema envolve a verificação da bagagem com o scanner CT. Se o exame revelar algo suspeito, a bagagem será escaneada por um tipo diferente de máquina, que produzirá uma digitalização profunda e de alta resolução que permitirá a identificação de explosivos, qual é seu tipo e a sua exata localização. Esse processo de digitalização será realizado automaticamente, e fora das vistas dos passageiros.

Durante a fase de testes, que está programada para durar um mês, os passageiros que viajarem pela Lufthansa, Austrian Airlines e as empresas aéreas dos EUA terão suas bagagens digitalizadas em primeiro lugar pelo método atual, e depois pelo novo método. Essas companhias foram escolhidas porque seus balcões de check in estão localizados em uma área separada, no piso térreo do aeroporto ao lado da sala de desembarque.
Um teste piloto inicial já foi realizado em dezembro, quando quatro máquinas foram instaladas naquele andar.

sábado, 1 de janeiro de 2011

Os fins justificam os meios. O dilema de Anastasia

Desde que o diplomata e historiador Nicolau Maquiavel disse que os fins justificam os meios, esta frase é talvez uma das mais controversas e alvo de questionamentos em salas de aulas e nas rodas de conversas de políticos e cidadãos que gostam do tema. Sem querer entrar nesta discussão por ora, seja lá qual tenha sido a verdadeira intenção de Maquiavel, os fins tem sido a razão por que tantos homens com uma biografia imaculada, impoluta e irretocável acabam cedendo às pressões de seus próximos e agido como se não pudessem olhar depois no retrovisor da sua historia e sustentar seus valores e conceitos. Em que pese o fato de que na vida publica é preciso pensar na coletividade e para tanto certos pontos de vista pessoal e certos valores pessoais não devem sobrepor o interesse da maioria, e esta é talvez o cerne da questão que para alguns historiadores e cientistas políticos Maquiavel foi mal interpretado quando disse que para a sustentabilidade do governo e da estabilidade do Estado os fins devem justificar os meios. Esta dicotomia entre a ética pessoal e a ética coletiva pode ser a razão por que a cada dia nossa classe política está mais empobrecida de quadros que a dignifique e é perceptível a descrença e o desestimulo de homens e mulheres de bem quando assediados para filiar-se em um partido político ou para concorrer a um cargo publico. Ao anunciar a equipe de secretários que o auxiliará nos próximos quatro anos na condução do governo de Minas o governador Anastásia certamente viveu este dilema e certamente não seguiu o script que durante a sua laboriosa campanha escreveu e que envolveu os principais atores da política mineira através dos partidos políticos, mas, sobretudo os movimentos sociais, as entidades de classe, lideranças regionais e a própria historia de vida do professor cuja biografia é irretocável e cuja sensibilidade para com as necessidades dos cidadãos mineiros o credenciou para escrever uma nova pagina na historia de Minas, sem a contaminação do debate nacional que tanto tem afetado nosso estado nos últimos anos. Ao ensaiar uma aproximação com os setores populares, com as lideranças religiosas, políticas e regionais o governador demonstrou que sem prejuízo de uma agenda nacional ou de um projeto de poder, propunha a formação de um governo participativo com enfoque na luta contra a pobreza, a violência e o combate as drogas que apavora nossos jovens, feridas ainda muito abertas no nosso estado. Critico da política de verticalização que tem sido adotada pelos partidos nacionais inclusive o seu, nosso governador agregou em minas alianças com lideranças regionais algumas de partidos considerados de oposição ao seu governo e que também sofrem com a ingerência e atropelamento das executivas nacionais, estava, portanto formada uma coalizão Pró-Minas que daria uma nova cara a administração tornando-a uma trincheira em defesa de nosso estado nos vários níveis de poder, municipal, estadual e federal. Ao desprezar estas forças populares e regionais e ao estabelecer uma composição de governo fabricada em Brasília, longe dos verdadeiros anseios de Minas e ignorando vários atores do processo de retomada do dialogo e da unidade de Minas, Anastásia contraria Maquiavel mostrando que os meios é que justificam os fins. George Hilton é deputado federal e presidente estadual do Partido Republicano Brasileiro

Etnia e ocorrência de casos na família aumentam risco de contrair câncer de próstata


Por Miguel Srougi *


As causas do câncer da próstata são ainda desconhecidas, sendo certo que todos os homens nascem com genes nocivos chamados "proto-oncogenes", que dão a ordem para uma célula normal se transformar em outra maligna. Isso só não ocorre indiscriminadamente porque a função dos proto-oncogenes é antagonizada por outro grupo de genes protetores, chamados de "supressores", dos quais os mais conhecidos são o p53 e o p21. Esses genes promovem o suicídio das células toda vez que elas sofrem um processo de degeneração maligna, num fenômeno conhecido como apoptose.

O câncer da próstata surge porque com o decorrer dos anos acumulam-se perdas dos genes supressores, o que libera a atividade dos proto-oncogenes e permite a degeneração maligna das células prostáticas.

De forma interessante, pesquisadores da Universidade Johns Hopkins dos Estados Unidos sugeriram, recentemente, que a transformação maligna das células prostáticas talvez seja estimulada por micro-organismos desconhecidos ou proteínas estranhas. Ao penetrarem na próstata esses elementos desencadeiam um quadro de inflamação na glândula, que ativa os genes indutores do câncer. Uma procura frenética desses possíveis agentes nocivos encontra-se em andamento, o que prenuncia a descoberta iminente de medidas que poderão prevenir ou atenuar a evolução da doença.

Fatores de risco

Duas condições aumentam os riscos de se contrair o câncer da próstata: a etnia e a ocorrência de casos na família.

A frequência desse tumor é 70% menor em homens orientais, mas essa diferença quase desaparece quando orientais migram para o Ocidente, sugerindo que influências ambientais, dieta e estilo de vida também estão associados à instalação da doença. Por outro lado, negros têm o dobro da incidência de câncer da próstata e neles o tumor costuma ceifar mais vidas.

Conquanto a transmissão hereditária de genes mais agressivos possa explicar essa propensão, estudos recentes patrocinados pela American Cancer Society sugerem que, nos Estados Unidos, esse comportamento também está relacionado com marginalização social e menor acesso dos negros aos programas de diagnóstico precoce e aos tratamentos curativos. Fenômeno perverso que, possivelmente, se repete numa sociedade tão injusta como a nossa.

Sabe-se, há muito, que a incidência do câncer da próstata aumenta, respectivamente, de duas, três e cinco vezes, quando um, dois e três parentes de primeiro grau (pai ou irmão) são portadores do mal. Nos casos hereditários o tumor manifesta-se em idades mais precoces, muitas vezes antes dos 50 anos. Por isso, homens com histórico familiar devem realizar exames preventivos anuais da próstata a partir dos 40 anos de idade e não após os 45 anos, como se recomenda para todos os homens.

Obesidade e vasectomia, lembrados como possíveis causadores do câncer da próstata, não parecem ter vínculo direto com a doença. Contudo, homens obesos atingidos pelo tumor costumam apresentar doença mais grave e, com isto, evoluir de forma mais desfavorável.

* Miguel Srougi é professor titular de urologia da Faculdade de Medicina da USP (Universidade de São Paulo) e pós-graduado em urologia pela Harvard Medical School, em Boston