Publicado por Redação PRB em 24/10/2011 às 8h15
Veterano no legislativo com quatro mandatos, George Hilton, que também é o presidente regional do PRB-MG, pode ser visto como um típico político mineiro. De boa prosa, o que o torna ótimo interlocutor com qualquer esfera de governo, e de posições sólidas. Esse determinismo, longe de ser teimosia, se transforma em convicção. “Não basta renovar, é preciso inovar” é um pensamento constante em sua ideologia política que se traduz na arte do diálogo e na busca por soluções criativas, como as que planeja para sua Contagem, na qual é pré-candidato a prefeito e onde mineiramente monta uma coalisão envolvendo empresários e trabalhadores. Uma coligação da cidadania disposta a mudanças e ousadias administrativas. Ousadias que ele identifica na própria essência do PRB. Por isso, para ele, ser 10 é ver “em cada dificuldade uma oportunidade de superação e de vitória”.
1- O senhor está vivendo muito de perto esse clima de pré-campanha eleitoral em seu estado. Qual tem sido o papel da militância?
George Hilton - Muito importante e diversificado. O PRB é um partido formado por uma militância heterogênea. Ou seja, ela tem penetração em vários segmentos da sociedade. Nós temos um movimento jovem muito forte, uma militância feminina aguerrida, uma grande participação em sindicatos. Em Contagem, temos uma forte presença entre os servidores públicos, sobretudo nas áreas de Educação e Saúde, que são mais sensíveis e carentes de políticas públicas efetivas. Temos ainda os admiradores e simpatizantes que percebem, nesse momento, que o PRB oferece uma via, a chamada terceira via, apta a discutir e propor os rumos que a cidade de Contagem deverá seguir nos próximos anos. Não temos uma militância de só gritar palavras de ordem e segurar propagandas políticas. Temos uma ampla participação e identidade.
2- O fato de o PRB ser um partido novo facilitaria essa adesão e simpatia?
George Hilton - Sem dúvida. A política do coronelismo e do voto de cabresto está em extinção. A sociedade busca hoje não só renovação, mas inovação. Quer propostas ousadas. E identificam essa ousadia com as propostas do PRB. Eu diria que a palavra do partido nesse momento é ousar. Ninguém chega a lugar nenhum se não ousa. As pessoas querem, sim, inovação, mas querem pessoas ousadas. E o PRB está marcando espaço por se mostrar como um partido que ousa e que acredita no novo, em um momento novo na política, não só em Contagem, mas em todo o Brasil.
3 - Diante desse quadro, o senhor diria que a meta, usando suas palavras, ousada, do PRB, de dobrar o tamanho de suas bancadas municipais nas próximas eleições é viável?
George Hilton - Eu acredito que essa meta será amplamente superada. Claro que nós temos, sobretudo, clareza de que se trata de um desafio grande. Mas o PRB já iniciou sua história política e partidária surpreendendo. Eu não conheço, na história do Brasil, um partido que iniciou sua trajetória tendo um vice-presidente da República. Isso é, para mim, um sinal de predestinação. Eu diria que o PRB é predestinado ao crescimento. Em Minas Gerais, por exemplo, que é a segunda força do PRB em vereadores (o partido tem 110 vereadores no estado), onde temos mais de 10 prefeitos, é perfeitamente factível que tenhamos um aumento da bancada superior a essa meta.
4- Para cumprir essa meta é necessário trazer de volta o interesse pela política. Como fazer isso em um momento de descrédito?
George Hilton - Isso pode ser facilitado pelo fato de que o PRB não tem dono. Ele não é um partido de “caciquismo”. Ele é um partido aberto. A partir do momento em que ele se propõe a ser aberto para discutir os problemas, ele atrai as pessoas. O que o cidadão não quer é se sentir usado. Se sentir manipulado. O povo quer participar opinando. E nós temos um fórum permanente no partido para essa participação. A melhor forma de trazer um cidadão de volta à vida partidária é ouvindo esse cidadão. É usando o partido como caixa de ressonância dos interesses legítimos das comunidades. O povo não quer ouvir de nós, classe política, o que nós achamos que tem que ser feito. Elas querem nos ter como interlocutores de seus desejos, anseios e preocupações.
5- Então, ouvindo as pessoas, quais seriam as prioridades para a cidade de Contagem?
George Hilton - Contagem é uma cidade operária, que em seus tempos áureos foi uma espécie de “Manchester Mineira” (NR: Manchester é um dos centros industriais da Inglaterra, tendo, no passado, desempenhado papel fundamental na Revolução Industrial, principalmente com as renovações tecnológicas utilizadas em seu pólo têxtil), que com o tempo e as sucessivas crises econômicas que atingiram o Brasil sofreu uma perda muito grande de sua capacidade produtiva na indústria, de tal forma que o setor que lidera a economia local hoje é o do comércio e serviços. Quem conhece Contagem certamente a identificava como uma cidade industrial. Eu quero resgatar esse papel da cidade. Quero atrair e fortalecer o setor industrial, que é um grande gerador de riquezas, de emprego e de renda. Quero dar uma nova cara à Saúde Pública da cidade, na qual temos uma demanda muito grande. Lamentavelmente, só temos um leito do SUS disponível para cada dois mil habitantes. Isso em uma cidade com 600 mil habitantes! Chega a ser temerário. Quero investimentos urgentes em um hospital de referência. Hoje não temos isso em Contagem. Outro drama da cidade é a questão da mobilidade. Temos um projeto que se arrasta há mais de 20 anos, que é a expansão da Linha 1 do Metrô, que sairia de Belo Horizonte até Betim, passando por Contagem. Até hoje está no papel. Pretendo mobilizar não só as autoridades estaduais e federais, mas também buscar parcerias e investimentos fora do Brasil para esses projetos. Existem hoje várias linhas de financiamento internacional que nos possibilitariam a realização desses e outros projetos, como a implementação de veículos leves sobre trilhos e a formação de corredores que facilitem a mobilidade urbana. Entretanto, com certeza, uma de nossas prioridades serão os investimentos em Educação. Eu acredito na educação em tempo integral e quero investir muito. Com a receita que temos hoje em uma cidade que é a terceira potência econômica de Minas, com uma receita que passa de R$ 1,5 bilhão, podemos oferecer uma educação básica de melhor qualidade. Nossas escolas estão abandonadas. Muito pouco se investiu no nosso futuro. E a educação é a solução para muitos de nossos problemas. Se nós investirmos nessas crianças, desde o Ensino Básico, e fortalecermos, como pretendo, via parcerias, a instalação de centros de ensino profissionalizante, como os Cefets, estaremos criando uma nova geração que colocará Contagem no papel de destaque que ela merece, não só em Minas, como no Brasil. Vamos preparar essa grande juventude contagense para o primeiro emprego e para sua entrada com qualidade no mercado de trabalho.
6- Que tipo de experiência o senhor leva de sua passagem pelo Legislativo para o Executivo?
George Hilton - A política é a arte do diálogo. É a forma correta de transpor fronteiras. Eu posso, nesses quase 16 anos de vida pública, dizer que adquiri experiências que me permitem ter diálogos permanentes com os níveis estaduais e federais de governo e até mesmo fora do País. Sou um parlamentar que integra a bancada do Mercosul. De forma que adquiri experiência muito vasta até com administrações fora do Brasil. O grande diferencial de minha candidatura é a capacidade de dialogar e de ir à exaustão na busca da solução de problemas. Em meu governo não haverá conversa de que “não posso porque o governador ou o presidente não são do meu partido”. Não haverá a frase “não posso”. Quando você é escolhido para administrar uma cidade como Contagem, você tem que romper barreiras. Romper fronteiras. Se não conseguir no estado, vá à União, vá aos organismos internacionais.
7- O que é necessário para se aliar a esse projeto, inclusive por parte de outras legendas?
George Hilton - O PRB surge como uma terceira via. Ele vai enfrentar dois grupos que já polarizavam as eleições na cidade. Então, sabemos que neste primeiro momento não haverá uma adesão em massa de partidos a nossa proposta. Mas o que importa é a adesão da população. Essa é visível no dia a dia. A grande aliança popular que está se formando pelo desejo de fazer Contagem passar por mudanças. Esse é o sentimento que vai unir trabalhadores, empresários e toda a população, no final, ao nosso projeto de uma nova Contagem. Em todos os locais aonde vou, sejam entidades de classe, empresas, sindicatos, percebo que há uma grande coligação, envolvendo o sentimento de mudança, de esperança. Uma coalisão natural em torno de nossas propostas.
8- O que é ser 10 para o senhor?
George Hilton - Ser 10 é ser capaz de não dizer não diante dos desafios. É ser capaz de enfrentar os obstáculos. Ser 10 é fazer de cada dificuldade uma oportunidade.
1- O senhor está vivendo muito de perto esse clima de pré-campanha eleitoral em seu estado. Qual tem sido o papel da militância?
George Hilton - Muito importante e diversificado. O PRB é um partido formado por uma militância heterogênea. Ou seja, ela tem penetração em vários segmentos da sociedade. Nós temos um movimento jovem muito forte, uma militância feminina aguerrida, uma grande participação em sindicatos. Em Contagem, temos uma forte presença entre os servidores públicos, sobretudo nas áreas de Educação e Saúde, que são mais sensíveis e carentes de políticas públicas efetivas. Temos ainda os admiradores e simpatizantes que percebem, nesse momento, que o PRB oferece uma via, a chamada terceira via, apta a discutir e propor os rumos que a cidade de Contagem deverá seguir nos próximos anos. Não temos uma militância de só gritar palavras de ordem e segurar propagandas políticas. Temos uma ampla participação e identidade.
2- O fato de o PRB ser um partido novo facilitaria essa adesão e simpatia?
George Hilton - Sem dúvida. A política do coronelismo e do voto de cabresto está em extinção. A sociedade busca hoje não só renovação, mas inovação. Quer propostas ousadas. E identificam essa ousadia com as propostas do PRB. Eu diria que a palavra do partido nesse momento é ousar. Ninguém chega a lugar nenhum se não ousa. As pessoas querem, sim, inovação, mas querem pessoas ousadas. E o PRB está marcando espaço por se mostrar como um partido que ousa e que acredita no novo, em um momento novo na política, não só em Contagem, mas em todo o Brasil.
3 - Diante desse quadro, o senhor diria que a meta, usando suas palavras, ousada, do PRB, de dobrar o tamanho de suas bancadas municipais nas próximas eleições é viável?
George Hilton - Eu acredito que essa meta será amplamente superada. Claro que nós temos, sobretudo, clareza de que se trata de um desafio grande. Mas o PRB já iniciou sua história política e partidária surpreendendo. Eu não conheço, na história do Brasil, um partido que iniciou sua trajetória tendo um vice-presidente da República. Isso é, para mim, um sinal de predestinação. Eu diria que o PRB é predestinado ao crescimento. Em Minas Gerais, por exemplo, que é a segunda força do PRB em vereadores (o partido tem 110 vereadores no estado), onde temos mais de 10 prefeitos, é perfeitamente factível que tenhamos um aumento da bancada superior a essa meta.
4- Para cumprir essa meta é necessário trazer de volta o interesse pela política. Como fazer isso em um momento de descrédito?
George Hilton - Isso pode ser facilitado pelo fato de que o PRB não tem dono. Ele não é um partido de “caciquismo”. Ele é um partido aberto. A partir do momento em que ele se propõe a ser aberto para discutir os problemas, ele atrai as pessoas. O que o cidadão não quer é se sentir usado. Se sentir manipulado. O povo quer participar opinando. E nós temos um fórum permanente no partido para essa participação. A melhor forma de trazer um cidadão de volta à vida partidária é ouvindo esse cidadão. É usando o partido como caixa de ressonância dos interesses legítimos das comunidades. O povo não quer ouvir de nós, classe política, o que nós achamos que tem que ser feito. Elas querem nos ter como interlocutores de seus desejos, anseios e preocupações.
5- Então, ouvindo as pessoas, quais seriam as prioridades para a cidade de Contagem?
George Hilton - Contagem é uma cidade operária, que em seus tempos áureos foi uma espécie de “Manchester Mineira” (NR: Manchester é um dos centros industriais da Inglaterra, tendo, no passado, desempenhado papel fundamental na Revolução Industrial, principalmente com as renovações tecnológicas utilizadas em seu pólo têxtil), que com o tempo e as sucessivas crises econômicas que atingiram o Brasil sofreu uma perda muito grande de sua capacidade produtiva na indústria, de tal forma que o setor que lidera a economia local hoje é o do comércio e serviços. Quem conhece Contagem certamente a identificava como uma cidade industrial. Eu quero resgatar esse papel da cidade. Quero atrair e fortalecer o setor industrial, que é um grande gerador de riquezas, de emprego e de renda. Quero dar uma nova cara à Saúde Pública da cidade, na qual temos uma demanda muito grande. Lamentavelmente, só temos um leito do SUS disponível para cada dois mil habitantes. Isso em uma cidade com 600 mil habitantes! Chega a ser temerário. Quero investimentos urgentes em um hospital de referência. Hoje não temos isso em Contagem. Outro drama da cidade é a questão da mobilidade. Temos um projeto que se arrasta há mais de 20 anos, que é a expansão da Linha 1 do Metrô, que sairia de Belo Horizonte até Betim, passando por Contagem. Até hoje está no papel. Pretendo mobilizar não só as autoridades estaduais e federais, mas também buscar parcerias e investimentos fora do Brasil para esses projetos. Existem hoje várias linhas de financiamento internacional que nos possibilitariam a realização desses e outros projetos, como a implementação de veículos leves sobre trilhos e a formação de corredores que facilitem a mobilidade urbana. Entretanto, com certeza, uma de nossas prioridades serão os investimentos em Educação. Eu acredito na educação em tempo integral e quero investir muito. Com a receita que temos hoje em uma cidade que é a terceira potência econômica de Minas, com uma receita que passa de R$ 1,5 bilhão, podemos oferecer uma educação básica de melhor qualidade. Nossas escolas estão abandonadas. Muito pouco se investiu no nosso futuro. E a educação é a solução para muitos de nossos problemas. Se nós investirmos nessas crianças, desde o Ensino Básico, e fortalecermos, como pretendo, via parcerias, a instalação de centros de ensino profissionalizante, como os Cefets, estaremos criando uma nova geração que colocará Contagem no papel de destaque que ela merece, não só em Minas, como no Brasil. Vamos preparar essa grande juventude contagense para o primeiro emprego e para sua entrada com qualidade no mercado de trabalho.
6- Que tipo de experiência o senhor leva de sua passagem pelo Legislativo para o Executivo?
George Hilton - A política é a arte do diálogo. É a forma correta de transpor fronteiras. Eu posso, nesses quase 16 anos de vida pública, dizer que adquiri experiências que me permitem ter diálogos permanentes com os níveis estaduais e federais de governo e até mesmo fora do País. Sou um parlamentar que integra a bancada do Mercosul. De forma que adquiri experiência muito vasta até com administrações fora do Brasil. O grande diferencial de minha candidatura é a capacidade de dialogar e de ir à exaustão na busca da solução de problemas. Em meu governo não haverá conversa de que “não posso porque o governador ou o presidente não são do meu partido”. Não haverá a frase “não posso”. Quando você é escolhido para administrar uma cidade como Contagem, você tem que romper barreiras. Romper fronteiras. Se não conseguir no estado, vá à União, vá aos organismos internacionais.
7- O que é necessário para se aliar a esse projeto, inclusive por parte de outras legendas?
George Hilton - O PRB surge como uma terceira via. Ele vai enfrentar dois grupos que já polarizavam as eleições na cidade. Então, sabemos que neste primeiro momento não haverá uma adesão em massa de partidos a nossa proposta. Mas o que importa é a adesão da população. Essa é visível no dia a dia. A grande aliança popular que está se formando pelo desejo de fazer Contagem passar por mudanças. Esse é o sentimento que vai unir trabalhadores, empresários e toda a população, no final, ao nosso projeto de uma nova Contagem. Em todos os locais aonde vou, sejam entidades de classe, empresas, sindicatos, percebo que há uma grande coligação, envolvendo o sentimento de mudança, de esperança. Uma coalisão natural em torno de nossas propostas.
8- O que é ser 10 para o senhor?
George Hilton - Ser 10 é ser capaz de não dizer não diante dos desafios. É ser capaz de enfrentar os obstáculos. Ser 10 é fazer de cada dificuldade uma oportunidade.